Tsb anime – Entrevista / Mário Lúcio de Freitas

MLF

Olá a todos tsbvisitantes. Domingo especialíssimo aqui  no Tsblog. Tenho a honra de inaugurar hoje nossa Seção de entrevistas. Então, acomodem-se todos que a aventura está prestes a começar!

Se há uma coisa que não nos deixou dúvida foi quem escolher para inaugurarmos esta seção. Das 9 entrevistas que temos prontas a de hoje é ,sem dúvidas, a mais adequada para esta grande ocasião. Sendo assim, a Tsb anime tem a  honra de apresentar o incrível…

Mário Lúcio de Freitas

Mário Lúcio de Freitas é um dos mais expressivos e importantes artistas da televisão brasileira. No entanto, seu talento e genialidade estão longe de se prenderem a apenas este segmento. Mário produziu uma obra magnífica dentre canções, jingles e outra dezenas de produções que, ao contrário do que se pode imaginar, não compreendem apenas às décadas de 80 e 90 (principalmente), período de maior fluxo de criação. Este genial artista produziu uma obra atemporal que hoje soma milhões de acessos no youtube e que cativam cada vez mais fãs de animação pela singularidade e brilhantismo que possuem suas criações. É com muito orgulho que o temos como nosso primeiro entrevistado aqui no Tsblog.

Abaixo você confere um pouco de sua incrível obra!



Observação: A obra do artista disponibilizada aqui compreende  apenas seu trabalho no universo dos animes, tendo este produzido dezenas de trabalhos para a área musical, dublagem, desenhos animados, direção musical, dentre tantas outras.


Tsb anime – Entrevista / Mário Lúcio de Freitas

Por Rummenigge P. Lassant

Assessoria por Júlio César


Mário, seu nome está profundamente associado à Gota Mágica, mas, alheio a este projeto, quem é Mário Lúcio de Freitas? Conte-nos um pouco sobre você.

Mário: Minha carreira se iniciou no circo de meu pai (Marabá), quando eu ainda tinha 4 anos. Fui palhacinho, cantor e ator. Fiz até a “Caravana do Peru”, início da trajetória de Sílvio Santos. Aos onze anos de idade, fui para a TV Paulista, hoje Rede Globo, para dar sequência a meu trabalho. Lá, fui ator, cantor, apresentador, diretor. Contracenei com muitos astros da época, como Ronald Golias, Manoel de Nóbrega, Valter Avancini… Em 1963 iniciei minha carreira de músico, que teve grande destaque nas TVs Record e Excelsior, participando de muitos programas importantes da época, como Jovem Guarda, Corte-Rayol Show, Astros do Disco, Linha de Frente, O Bom…

Como você percebeu sua aptidão para a música? Teve incentivo de alguém?

Mário: A música sempre fez parte de mim, desde a época do circo. Lá, eu já cantava sucessos que não integravam o repertório infantil, e isso chamava muita atenção. Meus pais foram meus maiores incentivadores.

Qual foi sua primeira adaptação musical no universo dos animes?

Mário: Na área de desenho animado, acho que foi “Marco”, para a TVS.

Você adaptou o tema de abertura do anime Marco, um grande sucesso aqui no Brasil, não é mesmo? Além de adaptar a letra, foi você quem cantou o tema?  E Além desse tema de abertura, você compôs alguma outra canção para este anime?

Mário: Fiz a adaptação, a produção, o arranjo e não me lembro se participei também do coro, já que esse é um trabalho que ainda não consegui restaurar. Acho que não compus outra canção, não para a série, mas não tenho certeza.

Mário, ao longo da década de 90 a Gota Mágica se tornou referência nacional no quesito dublagem de animes. Sempre que uma nova produção adentrava no Brasil, gerava-se uma grande expectativa de que este anime seria dublado no estúdio. A que você atribui este sucesso?

Mário: Acho que a  “Cavaleiros do Zodíaco”. Ele foi um marco da dublagem brasileira. Até então o dublador era um profissional anônimo, e a Gota rompeu com isso, dando destaque a essa classe de profissionais, fazendo-lhes justiça, pois deve-se a ela muitos dos sucessos de séries que conhecemos.

Em muitos temas adaptados, sejam animes ou cartoons (como a mítica abertura dos Ursinhos carinhosos), percebe-se sua participação, seja no vocal ou no coro das canções. Você possui alguma formação musical? Já possuiu alguma banda?

Mário: Integrei sim, várias bandas. Comecei pelo “Os Gianninis”, em 1963, que não chegou a fazer sucesso, mas que serviu para dar início a carreira de muita gente importante (Raul de Barros = Tremendões; Zé Carlos = Som Beat; Marito = Supersom T.A.). Depois fui para “Os Beatniks”, já na Jovem Guarda e em toda a linha de shows da TV Record; a seguir para “Os Iguais”, um quarteto vocal que fez muito sucessos em 1967. Dele, fazia parte o cantor “Antônio Marcos” e “Marcelo Gastáldi”, famoso por ser o dublador do Chaves. Integrei também formações de outras bandas importantes, com “The Jet Black’s” e “Os Incríveis”. Nos anos 70, fiz o curso de Composição e Regência da Faculdade de Música do Instituto Musical São Paulo.

De um modo geral, as canções produzidas na Gota mágica eram completamente refeitas, gerando assim novas canções, que dispensavam os arranjos originais, assim como a letra ( Fly, Guerreiras mágicas, a exemplo). Mais que novas canções, a Gota mágica produziu uma série de músicas magníficas que, muitas vezes, casavam melhor com a série que as versões originais. De onde vinha tanta inspiração para compor temas tão marcantes? Fale-nos um pouco sobre o processo de produção de tais canções.

Mário: Isso tudo veio de minha concepção de vida. A maioria dos músicos vive de interpretar sucessos de outros músicos, fazendo covers em bailes, shows, casas noturnas, etc. Eu sempre quis fazer algo diferente. Se você pegar o primeiro disco de “Os Iguais”, verá que ali tem uma versão de uma música dos Beatles (I’ll follow the Sun), que se transformou em “Quero te dar meu coração”, mas com arranjo totalmente diferente do original. Podia-se pensar que seria uma petulância minha modificar algo feito pelos “Meninos de Liverpool”, mas a canção fez muito sucesso. Olha que era o lado B de um grande sucesso dos “Iguais” (A Partida), mas mesmo assim tocou muito  nas rádios e na TV. Sempre busquei algo diferente. Em alguns casos, mesmo fazendo a versão do original, buscava algum toque que a diferenciasse, como em “Dragon Ball” e “Sailor Moon”, mas o que eu queria mesmo era fazer algo inédito. Às vezes, a barra era pesada como em “Rei Arthur”, que tinha como trilha, o trabalho de Rick Wakeman”, mas tenho certeza que a maioria entende que minha canção não decepcionou. Esse trabalho, que tem mais três outras aberturas, faz parte de um disco antológico, com uma produção caríssima (tudo acústico – metais, cordas, base, coro, etc). Era a “Turminha Zig Zag”. Vale a pena conferi-lo.

Das 12 trilhas sonoras lançadas oficialmente no Brasil, a Gota Mágica produziu 4 delas. Cavaleiros dos zodíacos foi, sem dúvidas, o maior êxito do estúdio, vendendo mais de meio milhão de cópias. Com tanto sucesso alcançado, não houve nenhuma proposta de fazer uma segunda trilha sonora para este anime? Se sim, por que não se concretizou?

Mário: A meu ver, dois fatos atrapalharam essa sequência: a saída da Samtoy do Brasil e o fechamento da Rede Manchete. Depois, também, toda vez que lançávamos uma ideia, já saia muita gente querendo visitar a mesma praia (rsrsrs).

Os animes da Gota mágica geralmente apresentavam aberturas adaptadas, mas nunca encerramentos (geralmente utilizavam as músicas de abertura no encerramento). Por que isso acontecia?

Mário: Acho que era para divulgar o disco.

Rodrigo Firmo (Fly) e Rubinho Ribeiro (Dragon Ball) são, certamente, duas das vozes mais marcantes que cantaram algum tema na Gota Mágica. Como se deu o contato com ambos os cantores? Você já os conhecia? Tem notícias deles atualmente?

Mário: Faziam parte da equipe da Gota, desde antes dela nascer, quando eu ainda fazia meus trabalhos para o SBT, utilizando estúdios locados (anos 80). Se você observar, Rubinho Ribeiro, por exemplo, já cantava em minhas produções nos anos 80. Fez alguns longas famosos, que dirigi para o grupo de Sílvio Santos, como “A rena do nariz vermelho”, “A verdadeira história de Papai Noel”, etc.; Também em alguns comerciais que se destacaram, como das batatas “Ruffles”, da “Pirelli”; Gravou também pra mim séries famosas, que dirigimos e produzimos nos anos 80, como “Moranguinho” e “Meu Querido Pônei”, entre muitas outras.

Por falar em voz marcante, não se pode citar a Gota Mágica sem lembrar do trabalho esplêndido feito pela Sarah Regina, não é mesmo? O último registro que tivemos da Sarah foi no ano 2000, quando ela gravou um dos temas para o filme Sakura card captors – a carta selada. Afinal de contas: por onde anda a Sarah? Tem notícias dela? Sabe dizer se ela ainda continua neste segmento musical?

Mário: Praticamente, quase todos os trabalhos que produzi nas fases citadas tem a participação dela. Que eu saiba, continua no ramo sim, fazendo comerciais e dublagens musicais, mas perdemos um pouco o contato.

Ainda com relação à Sarah Regina, um dos grandes trabalhos dela é, sem dúvida, o desenho Jem e as hologramas. Ao lado de Lady Zu, ela interpretou o que acreditamos ser o maior número de músicas já produzidas numa obra deste gênero. Mesmo com tantas canções, não surgiu nenhuma proposta para gravar uma trilha sonora brasileira?

Mário: Acho que a série não tinha um representante no Brasil, na época, como aconteceu com CDZ, Bananas de Pijamas… O SBT nunca soube explorar esse segmento.

Por falar em Lady Zu, como se deu o convite para ela interpretar as canções das desajustadas? Você já tinha planos em trabalhar com ela?

Mário: A gente já era amigo, desde a época de seu antológico disco para a Polygram. Como se tratava de duas bandas famosos no desenho, eu tinha que dublá-las com duas cantoras de peso: ela e a Sarah. Uma das coisas que nunca utilizei foi dublador cantando. Em todos os meus trabalhos, uma atriz dublava o personagem falando e uma cantora dublava o mesmo personagem cantando. Assim ficava bem interpretado e bem cantado.

Com o fechamento da Gota Mágica, o que aconteceu com as dublagens e, principalmente, com as canções produzidas lá?

Mário: Todos os trabalhos, após finalizados, são enviados aos clientes, que faz com eles o que quiser: arquivar, duplicar, apagar (rsrsrs).

Seu site apresenta um conteúdo maravilhoso para os fãs, incluindo downloads das canções. Há alguma abertura de anime ou cartoon que não consta no site? Se sim, quais e por quê?

Mário: Alguns ainda não consegui restaurar, como a abertura de “Marco”  e de “Meu Querido Pônei”. Quem sabe alguém me ajuda nessa empreitada.

Houve ou há alguma adaptação que não chegou a conhecimento do publico com o fechamento da gota?

Mário: Iniciei a adaptação de “Os Miseráveis”, para o teatro. Cheguei a fazer o demo de uma das canções, mas não guardei a gravação. Fiz a tradução de outro espetáculo também. Foi o “Rent”. Traduzi as canções e todo o texto falado.

Você dirigiu e produziu o lendário LP do Chaves, não é mesmo? Com a série sendo exibida até os dias atuais, nunca surgiu o projeto de relançarem o conteúdo do LP em CD ou mesmo de lançarem uma nova trilha sonora?

Mário: Pelo mesmo motivo que citei acima. O SBT não sabe lidar bem com esse tipo de produto. Depois, a abertura de “Chaves” marcou muito e ficaria difícil substituí-la.

Sem dúvida alguma, um dos projetos mais ambiciosos  já lançados aqui no Brasil foi o LP compacto da Turminha Zig Zag, não é mesmo? O compacto reúne aberturas de quatro animes distintos: Angel, a menina das flores, Fábulas da floresta verde, Luluzinha e Rei Arthur. Foi difícil obter o licenciamento para lançar esta trilha sonora? De quem partiu a ideia para tal lançamento? Você guarda como este  disco ou alguma outra de suas produções?

Mário: Essa foi, sem dúvida, minha maior produção, em termos de investimento. A dubladora do SBT tratou das autorizações. O próprio Sílvio Santos tinha como filosofia, na época, abrasileirar todas as aberturas. São quatro delas que são lembradas até hoje (quase trinta anos depois). Os áudios dessas canções me foram cedidos pela própria gravadora, copiados das matrizes. Recentemente, consegui, através de colecionadores, muitos discos de minha carreira, mas ainda faltam alguns (rsrsrs).

Por falar em licenciamento, como que funciona as negociações para se lançar uma trilha sonora com as músicas adaptadas? Existe alguma diferença entre a série estar licenciada ou não e se isso influencia muito na negociação?

Mário: Influencia muito. Se não houver autorização, pode dar problema. Tem que ir atrás de seus detentores, que nem sempre são fáceis de serem encontrados.

Percebemos que recentemente você produziu alguns CDs junto com Hellen Palácio, não é mesmo? Ao longo desta última década o que tem feito? Recebeu alguma proposta para produzir alguma canção para algum anime?

Mário: Hellen Palácio tem sido minha parceira em quase todos os trabalhos atuais. Lançamos uma coleção de livros, pela Editora Vida & Consciência, baseada na cultura oral brasileira. Chama-se CONTANDO E CANTANDO CANTIGAS DE RODA. São livros acompanhados por CD com a interpretação da história, com ruídos, músicas, incidentais, etc. Para crianças que sabem e que ainda não sabem ler, que podem acompanhar pelo áudio. A coleção é composta de dez livros. E agora, em 2012 estamos lançando, pela Boa Nova Editora e Distribuidora, um novo livro com CD: “LUQUINHA, O MENINO QUE NÃO SABIA SORRIR”. Vale a pena conferir esses trabalhos. Dirigi também a audionovela de Zíbia Gasparetto (SE ABRINDO PRA VIDA), que está sempre entre as mais vendidas, entre muitos outros trabalhos. Veja em meu site, na sessão novas produções.

Alguns artistas possuem versões “demos” de suas músicas antes de uma possível versão final que entra para o álbum, na dublagem ocorre o mesmo? Gravar algumas versões “demos” antes de uma versão definitiva?

Mário: Se for inédita, acho que sim. Comigo isso nunca aconteceu. Acho que o pessoal punha fé no meu taco (rsrsrs).

Nil Bernardes é um dos grandes nomes neste seguimento de canções de animes. Você o conhece?

Mário: Sim, o conheço. É muito competente. Estivemos juntos recentemente no projeto “O DIA DO NARIZ VERMELHO”. Produzi e arranjei esse CD que tem uma de suas canções, e mais três minhas, em parceria com Hellen Palácio. Muito bom esse trabalho.

Dos trabalhos musicais que você realizou, qual o que você mais se orgulha?

Mário: Embora eu seja conhecido pela produção de músicas para produtos infantis, não é só para esse mercado que eu trabalho. Fiz muita coisa para jornalismo, novelas da Rede Globo e do SBT, programas de entretenimento, comerciais… Uma que gosto muito é a canção “Les Chemins d’Amour”, que fez parte da trilha sonora internacional da novela “Que rei sou eu?”; outra e abertura do “TJ Brasil”; e também a abertura da novela “Jerônimo”, que fiz em parceria com Marcelo Gastáldi.

Já houve algum projeto seu no ramo musical que você não conseguiu realizar? Se sim, qual?

Mário: Sim. Fiz um piloto para o SBT chamado “Hit Beat”, em 97, que era baseado em artistas inéditos, mas ao vivo, gravado em 40 canais de áudio, pós produzido… Mas o SBT respondeu que não acreditava num programa que teria como integrantes apenas desconhecidos (???). Parece que estavam errados, né? Isso é o que mais tem, hoje em dia.

Você já chegou a adaptar para outros estúdios de dublagens? Ou mesmo conhece outros profissionais que atuaram em outras casas como Álamo, Parisi Vídeo, DPN?

Mário: Antes de ter meu próprio estúdio, fazia esse trabalho para os estúdios do SBT.

Há algum profissional do passado que você sente saudades de trabalhar com ele atualmente?

Mário: Sim: Gilberto Santamaria, que participou praticamente de toda minha produção dos anos 80, que foi meu sócio no Estúdio Marsh Mallow. Ele que cantou a abertura do “Jerônimo”. Era extremamente competente e excelente caráter.

O que você acha deste segmento musical atualmente? Acredita que existe chance de voltar aqueles bons tempos, com direito a trilhas sonoras lançadas oficialmente?

Mário: Acho difícil, porque os clientes não sabem muito bem o que fazer. Faltam-lhes assessorias adequadas.


Perguntas “tv size”

Uma pessoa: Hellen Palácio.

Um trabalho no universo dos animes: Cavaleiros do Zodíaco.

Sente saudades de: Fazer essas produções.

Fãs: Uma honra.

Mário Lúcio de Freitas é: Uma cara que não tem medo de ousar, que cuida de perto de tudo que faz.

Quando está só, gosta de: Repensar a vida.

Faria de novo: Praticamente, quase tudo que fiz.

Animes: Cavaleiros.

Contato: http://www.marioluciodefreitas.com.br/


TSBA: Mário, palavras não dão conta do quão felizes estamos por ter nos concedido esta entrevista. Muitíssimo obrigado por compartilhar conosco este incrível talento.

Mário: O prazer foi todo meu. Gostei muito do quanto vocês se informaram para fazer as perguntas. Foram feitas por quem conhece. Grande abraço e muito obrigado por nos prestigiar.


Tsb anime. O espaço definitivo das músicas brasileiras de animes.

13 comentários em “Tsb anime – Entrevista / Mário Lúcio de Freitas

  1. Quem cantou o tema de abertura em português de “Marco” foi a Leda Figueiró, que também dublou o personagem.

  2. Opa tudo bem!Parabéns pelo site!
    Saberiam informar qual música essa tocada no Rei Arthur? Aqui:

    Grato!

      1. Opa!

        Acho que está abrindo agora….dé uma olhadinha…
        Grato!

      2. Não sabemos! Nosso site é especializado em adaptações nacionais! Mas, vai aí uma ajuda: o nome original do anime é “Entaku no Kishi Monogatari Moero Arthur”; pesquise a OST dele (no youtube tem algumas faixas). Boa sorte!

  3. Muito boa a entrevista realmente. Bem que o Mário Lúcio poderia disponibilizar no site dele as músicas exclusivas da versão da Gota Mágica do OVA a Batalha de Abel dos Cavaleiros do Zodíaco, pois não encontro elas em lugar algum na internet =/

  4. Pois é…a entrevista fluil de tal modo que, uma vez que comecei a ler não pude sair da tela até acabar. Impressionante, Rumme e Julio.

    Como sempre, meus parabens.

  5. Nossa Rumme e Julio incriveeeeel magnifica adorei a entrevista voceis arrebentaram meus agradecendo ae o Mario Lucio por ter nos dado essa oportunidade e a voceis do TSB Animes por ter nos disponibilizado com todo carinho essa entrevista obrigadooo….

  6. Demais !!!!!!!!! Demais !!!!!!!!!! Parabéns Equipe do TSB Anime !!!!!!! Sou fã de vocês o restante da minha vida !!!!!!!!!!!!!!!!

  7. Amei a entrevistaaaaa!!!! que bom saber de tudo isso e ter informações valiosas, e ainda ter o link do blog do Mauro lúcio de Freitas com um acervo historico de musicas, como a de Sailor Moon com som de CD essa é top naminha coleção! obrigado a todos vocêeeeeeeees

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